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Sentimos dor porque estamos vivos
O sofrimento e o adoecimento são compreendidos, na perspectiva clínica desse lugar, como um acontecimento que movimenta a ordem estabelecida da pessoa que é afetada, indicando a necessidade de uma mudança de foco e de atitude em relação à sua existência.
Para isso, os sintomas sinalizados, muitas vezes pela dor e pelo incômodo, passam a ser transmissores de informações. No momentos do seu aparecimento, interrompem o fluxo de uma vida em certa direção e nos chamam radicalmente para uma mudança atenta a uma nova perspectiva.
As manifestações no corpo, como a doença, o sofrimento psíquico e a dor, passam a ser telas de projeção que nos afetam e nos convidam ao intensivo das sensações. Suas imagens refletidas no corpo, sejam elas físicas ou psíquicas, podem despertar conteúdos emocionais e uma peculiar compreensão da existência daquele que está sendo afetado.
As mediações aos estados da arte, nessa perspectiva, são potencializadoras, pois aumentam as lentes dos sintomas e favorecem, por meio de sua práxis, a aproximação e a descoberta da vida, nas camadas onde ela está prisioneira.