Depoimentos de Experiências Clínicas
Joana
Desde cedo tive diversas experiências terapêuticas, porém no momento em que busquei o trabalho da Audrey, precisava me organizar internamente nas dinâmicas cotidianas, casamento, uma recente maternidade e meu trabalho criativo. A Audrey me ajudou a perceber que a vida está colada na produção, que arte e vida se misturam, que o viver é um material constante daquilo que produzimos.
Luíza
Quando comecei a faculdade de Psicologia, fui fazer psicoterapia com a Audrey, uma fada-escultora-arteterapeuta. Nosso encontro foi sempre permeado por muita sincronicidade, desde o início.
Durante sete anos, tive o prazer de compartilhar com ela minha vida. Conversávamos com as mãos no barro. Aquele mesmo barro que eu e meu primo-irmão mergulhávamos no fundo do lago do sítio para buscar. Muitas vezes, o que eu falava não fazia o menor sentido, o papo era meio truncado, mas ali no barro aparecia algo que traduzia minhas angústias, inquietações, alegrias, nosso encontro. Pouco falávamos sobre o que surgia, bastava olhar para o barro moldado e para ela: alguma coisa acontecia em mim e em nós. Entendia mais uma vez a importância dos meios não-verbais de expressão, comunicação e troca, em minha vida. O diálogo, contudo, seguiu sendo ferramenta importante em nosso trabalho.
Essas imagens surgiram dos nossos encontros e reflete o que eu chamaria de “gestação de mim mesma”.
Meu processo com a Audrey foi muito rico e trouxe diversos benefícios. Aprendi que o encontro psicoterapêutico, quando verdadeiro, com alguém que está sinceramente disponível a te acompanhar, nos ajuda a reencontrar fora algo que já está em nós. Serei eternamente grata.
Eduarda
Primeiramente a curiosidade, e a partir de então, uma busca por entendimento e um espaço de inter-locução sobre o que eu vinha fazendo no campo das artes. Um lugar de acolhimento das minhas questões íntimas para alinhá-las aos meus objetivos e aplicar de forma prática e ativa na vida.
Acredito no poder da troca, e era essa a sensação que tinha dos nossos encontros. Quando somos questionados e confrontados, ainda mais com carinho e respeito, avançamos.
Maria
Por volta dos 55 anos, iniciei o processo muito longo de escuta interior de uma voz que pudesse convencer-me de que minha vida não era somente aquilo. Fui tateando espaços com a fotografia, a escrita, o desenho….
Até hoje – e desde sempre – estou às voltas com a produção de materiais. Inúmeras vezes, vejo-me colando papéis, costurando partes de um todo fragmentado, construindo imagens, buscando outros sentidos para as mesmas e sempre palavras, juntando ‘muitos cacos’ para compor o que ouso chamar “obras”.































