
É um projeto curatorial que promove exposições individuais no espaço do entorno do consultório e é oferecido para fortalecer a sustentabilidade das proposições iniciais.
Oralidade Nômade

Uma amiga me procurou para acompanhá-la na investigação dos seus
próprios incômodos do corpo e inquietações com o seu processo criativo. O processo inicial envolveu gravações de áudios sobre cada incômodo a partir do seu corpo. Carimbos em papel e tecido dessas regiões, moldes em gesso, desenhos dos contornos das linhas das mãos, das veias e cicatrizes da pele e dos seus órgãos internos.
Todas essas imagens foram reunidas com a cartografia das ruas, estradas e rodovias que fizeram parte da sua vida, assim como as da natureza geológica que colecionávamos juntas durante os encontros semanais no ateliê.
As metáforas do entorno e do interno, do pessoal e do impessoal se relacionavam no cotidiano. Formas imagéticas do acontecimento da vida que eram similares ao funcionamento do próprio organismo biográfico.
A partir da experimentação e testemunho das diversas manifestações mapeadas, fotografadas, contornadas pelos desenhos e modelagens do corpo, assim como a escuta dos conteúdos das gravações da sua história pessoal, foi possível as camadas mais esquecidas, encobertas incômodas e aprisionadas que impediam o fluxo criativo na sua vida, simpatizarem em concordância.
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Grupo de artistas que ancoravam diferentes linguagens e se reuniram durante 6 meses no espaço do ateliê, em torno de uma espécie de incubadora artística.
O propósito era a investigação das intensidades do corpo através dos dispositivos criados durante o processo.
As experimentaçoēs eram feitas entre os participantes e envolveram proposições como as entrevistas, moldagens das partes do corpo, vídeo auto retrato, dança das linhas, corpo instalação, desenho espacial, gravações em audio, vídeo auto retrato, desenhos do contorno do corpo entre outros dispositivos.